Tratado de Caen (1091)
Em fevereiro de 1091 Guilherme prepara a última fase do seu plano para reunir os territórios paternos. Desembarca na Normandia e instala-se em Eu. Contudo, não há nenhum confronto sério entre os exércitos. Este status quo termina no tratado de Caen que Guilherme de Saint-Calais, acabado de se reconciliar com o rei, aparentemente negocia entre os dois irmãos. Com esse tratado, fazem as pazes e designam-se herdeiros um do outro. Guilherme mantém o condado d'Eu e o porto de Cherbourg. Em troca, Guilherme ajuda o seu irmão na recuperação dos territórios do ducado que tivera de conceder para comprar fidelidade. Os dois irmãos atacam então Henrique, senhor de Avranchin e de Cotentin, sitiam-no no Monte Saint-Michel. Derrotado, Henrique acaba por se exilar em França.
No verão de 1091 os dois irmãos atravessam a Mancha para combaterem lado a lado a invasão escocesa e resolverem os problemas do País de Gales. Juntos, reprimem a revolta galesa e depois mobilizam um exército para combater uma invasão de Malcolm III da Escócia, a nordeste do país. Dois dias antes do Natal de 1091 Roberto regressa à Normandia após nova disputa com o irmão. Aparentemente Guilherme não cedera em dar a Roberto territórios na Inglaterra e em ajudá-lo a ir à Normandia combater os seus inimigos. Em maio de 1092 Guilherme lidera um exército no noroeste do seu reino e retoma Cumbrie, detida por um vassalo do rei da Escócia. Reconstrói a cidade de Carlisle e constrói alguns castelos para proteger a fronteira histórica com a Escócia.