Relação com os Barões
Para aconselhá-lo em diversos domínios, Guilherme coloca à sua volta companheiros de campanha e amigos como Urso de Abbetot e Roberto FitzHamon, Hamon e Roberto Blouet. Após as rebeliões de 1088 e 1095, retira as posses a alguns grandes barões do reino, com Odo de Bayeux, Eustácio II de Bolonha e Roberto de Montbray. Nomeia novos condes, pessoas de grandes famílias de barões, como Guilherme de Warenne, Henrique de Beaumont e Gualtério II Gifardo. Recompensa também alguns companheiros como Roger de Nonant.
A sua administração é tão eficaz que em 1096 lhe bastam alguns meses para reunir 10000 marcos (7000 livras), necessários para a hipoteca do ducado da Normandia. E isso graças a um imposto especial. No entanto, os barões do reino julgam a pressão fiscal como excessiva. Quando de sua subida ao trono, o seu irmão Henrique julgará preferível prometer renunciar a essas práticas.
Segundo Barlow, é apesar de tudo um soberano apreciado pelos barões e pelo clero. A sua generosidade, os seus sucessos militares e a sua vontade em reunir de novo o ducado e o reino fazem com que encontre muito pouca oposição. O historiador C. W. Hollister não tem a mesma visão: sublinha a quebra entre o rei e a alta aristocracia anglo-normanda. Para apoiar a sua tese, lembra as duas conspirações contra Guilherme, em 1088 e 1095, assim como a ausência dos grandes do reino aquando da assinatura das cartas reais